Fiquei com seu número

 Encontrei uma nova autora que eu amei, não pelo fato dela escrever sobre questões que fazem você refletir, ou contar uma aventura, mas pelo fato dela fazer você rir de algo idiota e te prender na história de uma maneira que você nem vai perceber. Ela é Sophie Kinsella.

 O livro que li se chama Fiquei com seu número e conta a história de Poppy Wyatt que está com o casamento marcado com um homem "perfeito", Magnu.
Até que em um belo dia, ela está reunida com suas melhores amigas e simplesmente perde o seu anel de noivado que está na família do noivo a gerações e vale uns milhões! Bem, acho que dá para você ter uma noção de que ela fica desesperada e no desespero, um cara rouba o celular dela... Ok, ela é meio azarada, mas no mesmo dia, ela encontra um celular no lixo!
Então a vida dela se transforma:
O celular na verdade era de  Violet Russel, uma assistente de Sam, que se cansou das chamadas e emails sem fim e decidiu jogar  o celular da empresa do cara no lixo e aceitar o convite de ser uma modelo... Então como Poppy disse " achado não é roubado e o problema é da Violet". A questão é que ela precisa do celular para encontrar o anel e é assim que ela conhece Sam...
Você pode pensar que o principal do livro é o anel desaparecido, ou o fato da família do noivo não gostar dela... Eu também pensei isso...  Mas não é nada disso, e foi exatamente por isso que a história é ótima! Sem contar no humor e no 'suspensinho' que a autora cria. : )

"Fico feliz de ter sido o seu celular que peguei.

Um momento depois chega a resposta dele:

Eu também.

Sinto um calor por dentro. Talvez ele só esteja sendo educado. Mas acho que não.

Tem sido bom. Estranho, mas bom.

[...]

Eu percebo que nunca mandei beijos pra Sam. Nem uma vez. Estranho. Bem, posso compensar isso agora. Estou quase rindo quando aperto as teclas com firmeza.

Bjsbjsbjs

Segundos depois a resposta dele chega.

Bjsbjsbjsbjs

[...]

Estou chegando. (Sam)

Não estou te vendo. (Poppy)

Estou chegando.

Você não está perto de mim.

Estou sim. Estou chegando.

[...]

Sam, para bem atrás de mim. Há um momento insuportável e frágil enquanto espero que ele quebre o silêncio. Mas é como se ele se sentisse do mesmo jeito. Ele não diz nada. Só consigo sentir o som da respiração delicada dele. Lentamente os braços dele me envolvem por trás. Eu fecho meus olhos e me encosto contra o peito dele, me sentindo fora da realidade."

A menina que não sabia ler

" Eu entretanto, passava horas e horas lendo, 

e como minha ausências embora, despercebidas durante o dia, 

seriam notadas à noite, meu quarto se tornou um depósito de livros."

Florence, uma garota de 12 anos, que vivia com seu irmãozinho em uma mansão triste e sombria (alguns diziam que era habitada por fantasmas) da Inglaterra em 1891, sem seus pais, apenas com os criados, já que, pelo que parecia, seu tio, o tutor legal deles nunca se mostrou e não permitia a educação e alfabetização de Florence.

Mas, ela, por sua vez, andando pela mansão descobriu um mundo novo e desconhecido para ela: a biblioteca da mansão. Ficou tão emocionada que aprendeu a ler sozinha; os livros se tornam seus maiores amigos e sua vida parecia completa: ela lia e lia, brincava e cuidava de Giles. Ambos eram suas maiores paixões.

Após um tempo Giles é mandado para um internato e Florence fica apenas com seus livros e ás vezes era visitada por um garoto, um pouco mais velho que ela, chamado Theo, ele depois de um tempo torna-se seu, digamos, melhor "amigo"... Entretanto, seu irmão foi "expulso" do internato, já que era implicado pelos garotos mais fortes que ele, e começou a ter aulas em casa. Mas nesse momento coisas estranhas acontecem: a nova preceptora morre no lago da mansão... A preceptora substituta é estranha... e Giles pode estar correndo perigo...

Assim novas questões são desencadeadas e Florence percebe que tudo está conectado. 

Mas o que é real? E o que é sua imaginação? Ela não sabe, mas é capaz de tudo para proteger e manter Giles com ela...

" (...) De qualquer forma não me afligia mais, pois agora sabia seu peso. 

Além disso tinha minha torre e, até que aparecesse, tinha Giles para mim. 

As coisas estavam como eram quando eram melhores.

(...) Nada perturbaria isso. 

E prometi a mim mesma que ninguém tiraria Giles dali."

A Última Música

"Pessoas cometem erros, até aquelas que amamos."

             

Os pais de Ronnie se separaram e ela nunca soube ao certo o motivo disso ter acontecido. Ela amava seu pai e após a separação seu pai vai morar em outra cidade da Carolina do Norte. Tudo que ela sentiu foi uma sensação de abandono pelo seu próprio pai e decide ignora-lo.

Entretanto, nas féria de verão, sua mãe decide que ela e seu irmão deveria passa-las com o pai. 

No inicio ela não aceita nada disso, inconformada com qualquer coisa e comete erros.

Mas é sobre isso a história: erros e perdão.

Mas uma vez o Nicholas consegue fazer você ficar maravilhosamente feliz e dar risadas, para depois fazer você chorar no final. E é por esse motivo que esse livro é perfeito... Já que nossa própria vida é assim.

Um livo que fala de como o amor pode passar por tudo e transformar a sua vida!

"A vida - entendeu - era bem parecida com uma música.
No começo há mistério, e no final, confirmação, mas é no meio que reside a emoção e faz com que a coisa toda valha a pena. (...) Finalmente, havia entendido que a presença de Deus está em todo lugar, em todos os momentos e é sentida, em um momento ou outro, por todas as pessoas. (...) Deus - entendeu subitamente - era o amor em sua mais pura forma."

" Ás vezes é preciso se afastar de quem agente ama. Mas nem por isso, nosso amor por elas é menor. Muitas vezes a gente até as ama mais"