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sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Quando o assunto é casamento

sexta-feira, 13 de setembro de 2013


Projeto de lei aprovado pelo Senado legaliza casamento entre leitores e personagens literários



Foi aprovado nesta sexta-feira (13) pelo Senado Federal, o Projeto de Lei n. 42/11 proposto pelo Senador Douglas Noël (PG) que legaliza o casamento entre leitores e personagens literários fictícios. Em entrevista para a redação o Senador declarou que aaprovação do projeto é uma vitória aos amantes da literatura, justificando que “o casamento deve ser baseado no amor incondicional, e o casamento é apenas uma forma de tornar público e reconhecido pela sociedade os laços emocionais que unem aqueles que se amam”.
A aprovação foi comemorada por leitores em todo o país. Carla Rafaela, 19, leitora compulsiva declarou estar muito feliz, e que finalmente terá a possibilidade de realizar seu sonho: “Não me interessa se o Jon Snow não existe, eu quero me casar com ele, eu o amo”, explicou.  Além do personagem, Jon Snow, de As Crônicas de Gelo e Fogo, lideram a lista de pretendentes entre as leitoras: Harry Potter, da saga que leva seu nome; Christian Grey, de Cinquenta Tons de Cinza; Peeta Mellark, Jogos Vorazes; Augustus Waters, A culpa é das estrelas.
O mesmo personagem poderá ser casado com vários leitores, no entanto, caberá ao seu autor autorizar o casamento.  Alguns autores que aceitaram conversar com nossa redação, disseram que darão autorização coletiva a todos os fãs, enquanto outros, como é o caso da J. K. Rowling e George R. R. Martin, que ainda não sabem como lidar com tal inovação legal, mas, provavelmente, apenas darão sua benção aos fãs mais dedicados.
A lei ainda precisa ser sancionada pela presidente para entrar em vigor.  

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Frases: Dezessete Luas

Contém spoiler!!!


Lena: Não consigo fazer isso. Não vou.
Ethan: Você precisa ir. Não vai se perdoar se não for.
Lena: Você não sabe como é.
Ethan: Sei, sim.

Você não consegue ir, mas não tem escolha. Mesmo que doa quando você anda, como se seu corpo inteiro ardesse por causa de algum tipo de febre. Seus olhos encaram os rostos murmurantes à sua frente, mas você não consegue ouvir o que as pessoas estão dizendo. Não com aqueles gritos na sua cabeça. Então você  deixa que o peguem pelo braço de novo, entra no carro , e tudo acontece. Porque você consegue passar por isso se alguém diz que você consegue.

-Ethan, estou com medo.
-Estou aqui. Não vou a lugar nenhum.

- O Ensino Médio representa os piores anos das nossas vidas.
- É mesmo?
- Com certeza. Você precisa voltar.
- E isso vai me fazer sentir melhor exatamente como?
- Não sei. Que tal: é tão ruim que vai fazer o restante da sua vida parecer maravilhoso em comparação?

- Não quero ir.
- Ninguém quer ir para a escola.
- Você sabe o que quero dizer. Aquele lugar é horrível. 
Preferia ficar aqui e estudar latim o dia inteiro.

Eu sabia que as coisa não ficariam daquele jeito por muito tempo. Nada estava bem. Em algum lugar no caminho entre  raiva, o medo e a infelicidade, ela havia dobrado uma esquina. Eu sabia por experiência própria que não havia volta. 

Lena: O que está feito está feito. O que acabou, acabou.

- Alguma coisa precisa permanecer igual. Não sou nada parecida com elas.
-Odeio dar a notícia, mas você nunca foi e nunca será.
-Eu sei. Mas alguma coisa mudou. Tudo mudou.

Ethan: Eu precisava saber a que fio puxar. Precisa ser aquele que sabia o caminho certo.

O choro tinha quase parado e sido substituído por uma coisa pior. Nada.
O nada era enganoso. Era mais difícil descrever, consertar ou impedir o nada.
Quer conversar L.?
Sobre o quê?
Puxei-a mais pra perto e apoie minha cabeça na dela. O tremor diminuiu, e a apertei com tanta força quanto podia. Como se ela ainda estivesse no teto e eu é que estivesse pendurado.
Nada.


Ethan: Cortes profundos deixam cicatrizes, independentemente do que se tenta fazer para curá-los.

-Você acha que isso é fácil para mim? Amo você, e sei que nunca sentirei o mesmo por mais ninguém. Mas não temos escolha. Você sabia que chegaria um momento em que teríamos que dizer adeus.

- Se algum dia quiser conversar sobre, você sabe...
Eu podia me jogar pela janela do escritório e me espremer entre a cerca e a casa.
-Sentimentos.
Eu quase ri na cara dele.

Ethan: Olhei para os rabiscos e círculos uma última vez, a prova do quão fundo o amor pode ir e quanto tempo uma perda pode durar.

"O Livro estava vivo, pulsando contra suas mãos como se tivesse batimentos cardíacos. Ele quase podia ouvi-lo sussurrando, pedindo que o pegasse- que o abrisse e libertasse o que estava escondido lá dentro."

-Você não pode me impedir porque não pode se envolver, certo? Só pode ficar aqui sentada, observando enquanto eu estrago tudo e escrevendo sobre os acontecimentos para que alguém como Liv possa estudar sobre isso depois.

- Você não sabe o que vai encontrar e quando encontrar, não poderei ajudá-lo.
- Eu vou professora Ashcroft. Vou cuidar para que nada aconteça a eles. 
-Olivia. Este não é o seu lugar.
-Eu sei. Mas eles vão precisar de mim.

Marian: Você não pode mudar o que acontecer. Tem que ficar de fora. Não importa o quanto doer em você.

Liv: Sem querer ofender, mas você não tem preparo algum.
Ethan: Por que você diz que não quer ofender quando está planejando me ofender?

Ethan e eu. Não houve nada maldoso no jeito que Liv falou, mas as palavras por si só já eram o bastante. Eu sabia o que elas significavam para Lena. Ethan e a garota normal, a garota que era tudo o que Lena não podia ser.

Lena...
Ridley estava certa. Era só uma questão de tempo até que outra garota nova chegasse à cidade.
De que você está falando? Somos só amigos L.
Nós também já fomos só amigos.

Lena estava devolvendo tudo como se tivesse guardado cada pedacinho, juntado cada um deles até que pudesse explodir tudo na cara deles. Acho que era uma forma dela de dizer adeus.

Deixe-me em paz, Ethan.
Não. O que você estava pensando?
Eu não estava pensando. Finalmente fiz alguma coisa.
É. Uma coisa idiota.
Não me diga que está do lado deles agora.

Às vezes o amor é assim, e você se vê em meio a uma trégua quando não é isso que quer.
Às vezes a trégua encontra você.

Nunca se esqueça, Ethan. As coisas nunca são o que parecem.

Não sei por que eu estava zangado, mas estava. Será que alguém na minha vida podia ser uma pessoa normal?

Ele ainda estava falando quando ouvi as palavras, bem baixinho, no fundo do meu coração.
Adeus, Ethan.
Ambos tinham ido embora, a voz e a garota. Como uma bolha de sabão, como algodão doce, como a última imagem de um sonho.

Ethan: O tremor a sensação de coisa errada, veio de não sentir nada de diferente.

-Desculpe. Essa coisa sempre me assusta.
-Link se você não quiser fazer isso...
-É claro que não quero, mas preciso. Não é que Rid seja o amor da minha vida. Não é mesmo. Isso seria loucura.

Ethan: As palavras ecoaram na minha cabeça como se eu estivesse embaixo d'água. Minhas emoções despencaram como uma pedra enquanto a lógica e a razão lutavam para chegar a superfície.

-Estou aqui L.
-Eu amei você Ethan. Mas preciso ir.
-Eu sei. 
Eu também amei você, L. 


"Quando você olha para cima
Você vê o céu azul do que poderia acontecer
Ou a escuridão do que jamais poderia acontecer?
Você me vê?"

-Não era isso que eu queria dizer, e você sabe.
-Sei? Só sei que não devia ser tão difícil. Amar alguém não devia ser tão difícil.
- Nunca liguei para isso.

-Não fuja.
-Não estou fugindo. Já fui embora.

-Lena?
Ela não abriu os olhos, mas sorriu.
- Estou com frio, Ethan.
-Sente-se Lena! Você vai cair!
-Não te contaram? Eu já caí.

O mundo estava se balançando e ela havia desaparecido... Não podia pensar.
Pule ou fique no barco.

- O que você está dizendo? O céu é o céu.
- Menos quando não é.
- O que isso quer dizer?
-Ninguém sabe na verdade.
-Nosso céu é real? Ou ele apenas parece real?
-Faz alguma diferença?

- Como isso é possível?
-Como qualquer coisa é possível?

"É assim que o mundo termina, não com um estrondo mas com um gemido." T.S. Eliot.

- Eles voltaram a se ver?
-Infelizmente não.
-Infelizmente?
-Foi triste Ethan. Nunca vi sua mãe tão triste. Fiquei muito preocupada e não sabia o que fazer. Pensei que ela fosse morrer de infelicidade, por causa do coração partido. 

Eu era parte de tudo aquilo, querendo ou não. Agora  Eu não podia fugir. 
Agora eu precisava saber o que fazer com tudo isso.

Lena: Não. Lá não é mais o meu lugar. Eu acabaria machucando-o. Machuco todo mundo que me ama.

-Estou com medo.
-Eu jamais deixaria alguma coisa acontecer com você.

Liv: Eu pulo. Não quero mais ficar no barco.

-Foi por isso que você veio?
- Não é o único motivo, mas devia ser.
- Porque você não deve se envolver?
-Porque não quero me magoar.

As verdades em ambos os mundos. É preciso perder para ganhar. 
Não estamos aqui por muito tempo, cher.

- Lamento por não ter te contado, mas não lamento o que fizemos. Era o único jeito.

O certo e o fácil nunca são as mesmas coisas.



segunda-feira, 9 de setembro de 2013

O livro preferido de cada deus (Percy Jackson)

Vi isso no facebook, na pag. Se eu fosse o Leo?, e adorei! Muito criativo!

Afrodite: Primeiramente A Maldição do Titã, já que é o primeiro em que eu apareço! E depois A Marca de Atena. Por que minha Piper dá um show de inteligência (toma Atena!) e principalmente porque Percy e Annabeth estão muito fofos nesse livro!!! 


Atena: Sem comentários sobre a declaração de Afrodite… bem, o meu é O Herói Perdido, porque o Jackson não está dando em cima da minha filha.


Hefesto: A Batalha do Labirinto, nenhum filho meu morre e eu ainda apareço.




Poseidon: O Último Olimpiano! Zeus finalmente admitiu que eu sou importante! U_U

 

Hades: /\




Deméter: Não tenho um preferido, então… ah sei lá, O Ladrão de Raios.



Ares: O Mar de Monstros! Minha filha SALVA o Acampamento Meio-Sangue! U_U






Ártemis: Sempre fico em dúvida entre a Maldição do Titã e O Último Olimpiano. Tenho saudades da Zoe, mas no último o mundo está salvo…



Apolo: DEUS FRED ARRASA EM QUALQUER SÉRIE!!!! \o/ A Maldição do Titã




Héstia: O Último Olimpiano, afinal o título é sobre mim. E também porque o Olimpo está a salvo.


Dionísio: A Marca de Atena. Nada melhor que ver Peter Johnson lutando contra John Green.


Hera: O Herói Perdido e O Filho de Netuno. Acho que todos sabem o motivo.


Hermes: O Último Olimpiano. Luke me deixou orgulhoso no fim. E ah… Chris tá no lado do bem, Connor e Travis ainda conseguiram saquear a cidade… mas principalmente por causa do Luke.


Zeus: Não tenho um livro favorito, mas amei quando a Thalia eletrocutou o Jackson em A Maldição do Titã."


domingo, 1 de setembro de 2013

A verdadeira Alice no País das Maravilhas


Li essa postagem em um blog, e achei muito curioso e interessante esse fato. 
Com vocês, a verdadeira história de Alice, no País das Maravilhas:

"Você reconhece essa frase:
' Um presente de natal para uma criança querida em memória de um dia de verão'

Apesar dessa frase estar inclusa dentro de um livro muito famoso, você certamente jamais a leu por um motivo muito simples, ela não consta em nenhuma obra que foi publicada, e se encontra na capa do manuscrito de 'Alice no País das Maravilhas' publicada por Lewis Carrol em 1865.

Antes de passar para o papel sua história, Carrol, em um passeio de barco pelo Rio Tâmisa, começou a conversar com os 03 filhos do vice-chanceler da Universidade de Oxford, e para distrai-los começou a contar uma história que só estava dentro da sua cabeça. Uma das filhas se chamava Alice Pleasance Lidell, que inspirou a criação da personagem principal.

Tudo isso aconteceu no verão de 1862, e Alice pediu que Carrol escrevesse esse livro para ela.
Depois desse passeio Carrol e Alice se tornaram inseparáveis.

Agora eu lhes pergunto, o que vocês fariam se sua filha de 7 anos se tornasse inesperadamente amiga de um escritor esquisitão de 31 anos fazendo com ele demorados passeios de canoa e posando para seus retratos artísticos? Em vez de chamar a polícia - como qualquer família normal - a de
Alice Pleasance Liddell incentivou seu relacionamento com Charles Dodgson, um escritor que assinava como Lewis Carroll. E a menina acabou sendo a musa inspiradora dos clássicos Alice no País das Maravilhas (1865) e Através do Espelho (1871) - este inclusive termina com um poema em que as primeiras letras de cada estrofe formam o nome da menina. Até hoje não é claro o que exatamente estava rolando entre a menina e o escritor. Especula-se, e ninguém poderia deixar de especular, que havia uma paixão, consumada ou não. Sempre se acreditou que, quando ele deixou de frequentar a casa dos Liddell subitamente, em 1863, foi porque os pais de Alice haviam resolvido dar um basta naquele relacionamento inapropriado. Mas documentos descobertos pela biógrafa Karoline Leach mostram que Carroll talvez fosse tão simpático com Alice e suas irmãs porque estava interessado mesmo era na governanta da casa.

Verdadeira Alice, foto tirada por Carroll
Mas independente das fofocas, o fato é que, dois anos depois, Carrol cumpriu o prometido e entregou um livro de 90 páginas,todo escrito a mao e com 37 ilustrações. Ao ver o livro, seus amigos , encantados com a história insistiram para que ele publicasse.Carrol então, fez algumas pequenas mudanças, e o livro foi publicado em 1865.

Hoje o manuscrito encontra-se na British Library em Londres, que disponibilizou na internet o manuscrito para quem quiser conhecer :http://www.bl.uk/onlinegallery/ttp/alice/accessible/ "
Muito interessante né? ;)
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