"Considerado o mais ligeiro e divertido livro de Jane Austen, A Abadia de Northanger conta a história da adorável Catherine Morland, jovem fascinada por romances góticos e possuidora de vivída imaginação. Em meio aos passeios e bailes da sofisticada sociedade de Bath (onde se depara com coqueteria, insinceridade, vaidades e intrigas) e à estada na Abadia de Northanger (onde se depara com os perigos de se deixar arrebatar pela imaginação), esta ingênua e íntegra heroína encontra o amor, bem como passa a conhecer melhor a natureza humana."
Editora Martin Claret
Eu amei esse livro! Sempre gostei dos clássicos, e adoro os livros da Jane Austen: já li Orgulho e Preconceito, Razão e Sensibilidade e Persuasão, mas acredito que foi nesse livro que eu mais me identifiquei. Sabe aquela sensação de ver que a personagem está vivendo tudo o que você viveu ou algo assim? Então, foi exatamente isso que aconteceu comigo e com a personagem Catherine Morland ( só que em cenários diferentes, épocas também, e eu nunca fui pedida em casamento hahaha).
Catherine Morland é uma jovem que viveu sua infância em um pequeno lugarejo em Wiltshire. Nunca foi bonita quando criança, tinha dez irmãos e odiava livros de histórias. Romance, mistério e suspense? Com certeza. Ações passadas? Não, muito obrigada. Ela não tinha jeito para costura e música. Entretanto tinha um bom temperamento.
Já aos 15 anos Catherine começou a si preocupar mais com sua aparência, e deixou de lado seu amor a sujeira buscando andar com elegância e adquirir mais sabedoria. Com isso, Catherine começou a "parecer quase bonita", como diziam seu pai e mãe. Dos quinze aos dezessete ela
"esteve em treinamento para heroína; lia todos aqueles livros que as heroínas devem ler para abastecerem a memória com aquelas citações tão úteis e tão reconfortantes nas vicissitudes de sua agitada vida.
De Pope, a ela aprendeu a censurar quem
"dá voz ao escárnio da dor."
De Gray, que
"Muitas flores nasceram para desabrochar sem ser vistas,
E desperdiçar sua fragrância no ar deserto."
De Thompson, que
"Deliciosa tarefa é
Ensinar a jovem ideia a despontar."
E de Shakespeare obteve grande quantidade de informações, dentre as quais, que
"Bobagens leves como o ar,
São para o ciumento confirmação tão robusta,
Quanto provas das Sagradas Escrituras."
Que
"O pobre besouro que pisamos,
Em sofrimento corporal sente dor tão grande
Como a do gigante a morrer."
E que um jovem apaixonado sempre se parece
"com a Paciência que, sobre um monumento, sorri para dor."
Sua aventura começou, entretanto, quando embarcou em uma viagem com seus vizinhos muito amigos de sua mãe, para Bath, uma sociedade elegante, onde o ponto de vista das pessoas sobre sua pessoa, era algo de grande valor. Catherine entretanto era ingênua, mas conquistou as pessoas sendo apenas ela mesma.
O livro daí em diante vai narrar seu primeiro amor e a separação do mesmo (não vou dizer se eles vão ficar juntos ou não), suas amizades falsas e verdadeiras e imaginação fértil.
Recomendo muito, é um ótimo livro!
"Por que não aproveitar o prazer de uma vez?
Quão frequentemente a felicidade é destruída por tolos preparativos"
-Jane Austen
Eu amei esse livro! Sempre gostei dos clássicos, e adoro os livros da Jane Austen: já li Orgulho e Preconceito, Razão e Sensibilidade e Persuasão, mas acredito que foi nesse livro que eu mais me identifiquei. Sabe aquela sensação de ver que a personagem está vivendo tudo o que você viveu ou algo assim? Então, foi exatamente isso que aconteceu comigo e com a personagem Catherine Morland ( só que em cenários diferentes, épocas também, e eu nunca fui pedida em casamento hahaha).
Catherine Morland é uma jovem que viveu sua infância em um pequeno lugarejo em Wiltshire. Nunca foi bonita quando criança, tinha dez irmãos e odiava livros de histórias. Romance, mistério e suspense? Com certeza. Ações passadas? Não, muito obrigada. Ela não tinha jeito para costura e música. Entretanto tinha um bom temperamento.
Já aos 15 anos Catherine começou a si preocupar mais com sua aparência, e deixou de lado seu amor a sujeira buscando andar com elegância e adquirir mais sabedoria. Com isso, Catherine começou a "parecer quase bonita", como diziam seu pai e mãe. Dos quinze aos dezessete ela
"esteve em treinamento para heroína; lia todos aqueles livros que as heroínas devem ler para abastecerem a memória com aquelas citações tão úteis e tão reconfortantes nas vicissitudes de sua agitada vida.
De Pope, a ela aprendeu a censurar quem
"dá voz ao escárnio da dor."
De Gray, que
"Muitas flores nasceram para desabrochar sem ser vistas,
E desperdiçar sua fragrância no ar deserto."
De Thompson, que
"Deliciosa tarefa é
Ensinar a jovem ideia a despontar."
E de Shakespeare obteve grande quantidade de informações, dentre as quais, que
"Bobagens leves como o ar,
São para o ciumento confirmação tão robusta,
Quanto provas das Sagradas Escrituras."
Que
"O pobre besouro que pisamos,
Em sofrimento corporal sente dor tão grande
Como a do gigante a morrer."
E que um jovem apaixonado sempre se parece
"com a Paciência que, sobre um monumento, sorri para dor."
Sua aventura começou, entretanto, quando embarcou em uma viagem com seus vizinhos muito amigos de sua mãe, para Bath, uma sociedade elegante, onde o ponto de vista das pessoas sobre sua pessoa, era algo de grande valor. Catherine entretanto era ingênua, mas conquistou as pessoas sendo apenas ela mesma.
O livro daí em diante vai narrar seu primeiro amor e a separação do mesmo (não vou dizer se eles vão ficar juntos ou não), suas amizades falsas e verdadeiras e imaginação fértil.
Recomendo muito, é um ótimo livro!
"Por que não aproveitar o prazer de uma vez?
Quão frequentemente a felicidade é destruída por tolos preparativos"
-Jane Austen
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