Marianne: Seus olhos carecem de todo aquele espírito, daquele fogo que anuncia ao mesmo tempo a virtude e a inteligência. Além disso, receio mamãe, que ele não tenha um verdadeiro bom gosto... Admira como um apaixonado não como um connoisseur. Para me satisfazer essas característica precisam vir juntas. Eu não poderia ser feliz com um homem cujo gosto não coincidisse com o meu. Ele tem de entrar em todos os meus sentimentos; os mesmos livros, a mesma música devem nós encantar... Mamãe, quanto mais conheço o mundo, mas me convenço de que jamais encontrarei um homem que posso realmente amar. Sou tão exigente!
"Bastou mencionar a sua diversão predileta para levá-la a falar. Ela não conseguia permanecer calada quando esses assuntos eram mencionados, e não era nem tímida nem reservada quando se tratava de discuti-los."
Marianne: Isso é justo? Será que minhas idéias são tão poucas?
"Marianne começava a perceber que o desespero que tomou conta dela, de jamais encontrar um homem que pudesse satisfazer suas idéias de perfeição haviam sida temerárias e injustificáveis. Ele era tudo o que - naquela hora infeliz ou em qualquer época mais brilhante- a sua fantasia imaginara ser capaz de atrai-la, e o comportamento dele mostrava que seus desejos eram, a este respeito, tão ardentes quanto eram as suas grandes capacidades."
"Não quis sílabas onde ações falaram com tanta clareza."
Marianne: Haverá felicidade no mundo maior que essa?
Edwart: Desejo, como todo mundo, ser muito feliz, entretanto, como todo mundo, tem de ser do meu jeito. O prestígio não me trará fama.
Marianne: O contrário é que seria estranha! Que têm a ver riqueza ou prestígio com felicidade?
Marianne: Na minha idade, as opiniões são bastante firmes. Não é provável que eu veja ou ouça algo que as modifique.
Charlotte: Estou tão contente por finalmente termos nós conhecido. E agora espero que sejamos grandes amigas."
Marianne: Elinor, fui cruelmente usada...Pelo mundo inteiro, contudo não pelo coração. Eu prefiro acreditar que todas as pessoas que conheço se uniram para arruinar minha reputação junto a ele, a acreditar que sua natureza seja capaz de tamanha crueldade...
" Mas enquanto a imaginação das outras pessoas as levar a fazer julgamentos errados sobre a nossa conduta e a avalia-la de acordo com aparência superficial, nossa felicidade estará sempre a mercê do acaso"
Coronel Bradon: Eis o caráter dele: perigoso, debochado e pior ainda.
Sra. Dashwood: Mas lembre-se que a dor que separa dois amigos é sentida por todos, as vezes, seja qual for nossa educação e condição social. Conheça sua própria felicidade.
Marianne: Tão calma! Tão alegre! Como aguentou?
Elinor: Sentindo que estava fazendo o meu dever.
Elinor: E afinal Marianne, por mais fascinante que seja a ideia de um único e constante amor e apesar de tudo o que se possa dizer sobre a felicidade de alguém depender completamente de uma pessoa determinada, as coisas não devem ser assim, nem é adequado ou possível que seja.
Marianne: E mesmo assim ainda o amava!
Elinor: Sim. Entretanto não amava só ele; o bem estar dos outros é importante pra mim , e por esse motivo queri poupa-los de como me sentia. Agora já consigo pensar e falar sobre isso com pouca emoção. Não queria que sofressem por minha culpa, pois lhe garanto que não estou mais sofrendo muito. Tenho muitas coisas que me dão apoio.
"Seu coração estava realmente aflito."
"Sentiu com toda a dor do remorso continuo, lamentou amargamente nunca ter se esforçado na vida, mas aquilo só lhe trouxe a tortura da penitência, sem a esperança de corrigir-se. Seu animo ainda estava tão debilitado que ela ainda não acreditava ser impossível qualquer esforço e, assim, aquilo só a desanimava ainda mais."
Elinor: As vezes somos guiados pelo que dizemos de nos mesmos e com muita frequência pelo que outras pessoas dizem de nós sem que paremos para refletirmos e julgarmos.
"Ah, como passava devagar o tempo que ainda as mantinha na ignorância."
Marianne: Seu eu pudesse conhecer o coração dele, tudo ficaria mais fácil.
" Isso era alguma coisa, alguma coisa em que depositar esperanças."
" Ela se sentiu oprimida e vencida por sua própria felicidade, e como felizmente a mente humana esta sempre disposta a se familiarizar com facilidade a qualquer mudança para melhor, foram necessárias várias horas para acalmar os ânimos ou dar alguma tranquilidade a seu coração."
Marianne: O futuro será a minha prova.
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