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sexta-feira, 3 de maio de 2013

Razão e Sensibilidade


Um romance da escritora Jane Austen, onde duas irmãs, tão intensas nós sentimentos, mas tão diferentes na hora de demonstra-los, narram suas histórias envolventes.

Elinor


"Elinor, a filha mais velha, cujo conselho foi tão eficiente, possuía uma força de entendimento e uma frieza de julgamento que a qualificavam, embora tivesse apenas dezenove anos, para ser a conselheira da mãe(...). Tinha um excelente coração, um temperamento afetuoso e sentimentos fortes; mas sabia como governá-los. Isso era algo que a mãe ainda tinha que aprender e que uma das suas irmãs resolvera que jamais lhe seria ensinado." 
Elinor nunca demonstrou seu sentimentos pois sabia que as pessoas poderiam usa-los contra ela, sendo sempre muita atenciosa com o que dizia e demonstrava. Era fina, inteligente e amava Edwart, apesar de não demonstrar isso sempre.
Edwart era um jovem que dependia muito da herança da mãe, que por sua vez queria que ele se casasse com outra mulher. Mas ele nunca concordou com isso, o que deixava sempre Elinor tranquila.
Entretanto, um dia, ela descobre algo que lhe corta a fala, o pensamento e o coração. Mas, diferente de Marianne, ela não demonstrou para ninguém guardando para si mesma o sofrimento de ter o coração quebrado.
"Elinor sentou-se a escrivaninha assim que ele saiu e entregou-se ao trabalho... E se com aquela conduta, não diminuiu seu sofrimento, pelo menos evitou que ele aumentasse desnecessariamente, e poupou a mãe e as irmãs de muitas preocupações por sua causa."  


Marianne


" Era sensível e inteligente, mas intensa em tudo: suas angustias e alegrias não tinham limites. Era generosa, agradável, interessante: era tudo menos prudente. A semelhança entre ela e a mãe era impressionantíssima."

Marianne é uma garota, de aproximadamente 17 anos, que sempre teve medo de não encontrar o seu "príncipe encantado", pois para ela, o homem certo deveria ter todos os gostos idênticos ao dela. Se não era desse modo, qualquer pessoa que apontasse uma opinião diferente da dela fizesse um comentário, mesmo indiferente , poderia ferir seus sentimentos, que eram demonstrados com muita clareza.
Dessa forma, em uma tarde onde ela e sua irmã mais nova Margareth, faziam uma caminhada pelo bosque, uma chuva muito forte cai e Marianne acaba caindo e se machucando, e Margareth corre para casa em busca de auxilio. Sozinha ela é encontrada por um jovem cavalheiro, Willoughby, que a socorre. 
Depois disso e de várias tardes conversando, eles acabam se apaixonando.
" Quando ele estava presente, ela não tinha olhos para ninguém. Tudo que ele fazia era certo...É claro que tal conduta fez que rissem enormemente deles, ainda assim o ridículo não os incomodava e pouco parecia irrita-los."
A história desses dois é tão bonita, eles se encaixam em tudo, opiniões e gostos. Mas Willoughby, após ficarem noivos secretamente, sai da cidade sem dar explicações concretas para Marianne e a família. Ela, fica muito depressiva e todo mundo se preocupa com sua saúde.
Com isso, outro pretendente assume seu lugar, o Coronel Brandon, mas ela estava tão apaixonada por  Willoughby e não enxergava o Coronel, e apesar sabendo dos sentimentos dele por ela possuía apenas uma opinião: ele era muito velho para ser seu marido.
Depois de alguns meses, com o objetivo de rever seu amado, embarca com a irmã e a sra. Jennings para Londres, e após dias noites de insônia e cartas não correspondidas, Marianne descobre algo que quebrara seu coração em dois.

Margareth


"Margareth, a outra irmã, era uma menininha alegre e de bom caráter; no entanto, como já adquira uma boa dose do romantismo de Marianne, sem ter muito da sua inteligência, aos treze anos ela não prometia chegar ao mesmo nível das duas irmãs num período mais avançado da vida"  
O livro não fala muito sobre Margareth, mas no final, ela é a única das irmãs que continua morando com a mãe, para a alegria da sra.Dashwood.


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