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segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Resenha: Emma


Uma palavra para descrevê-lo? Perfeito.

Emma Woodhouse é uma jovem da nobre burguesia, que se torna total dona da casa quando sua irmã e sua governanta se casam, já que perdeu sua mãe ainda pequena.
 Ela está convicta de que nunca se casará para cuidar de seu pai e, seu passatempo predileto é fazer premonições sobre a vida das pessoas ao seu redor. E é muito divertido observar seus pensamentos sobre as pessoas que a rodeiam, pois com a narrativa, você pode tirar suas próprias conclusões.
(Foi isso que eu mais gostei dessa história: é um romance com suspense, isso naquela época *-*  Amo a Jane Austen)
Emma, convicta de que teve grande participação no casamento de sua governanta, e passou a tentar arranjar um casamento decente para Harriet, jovem de classe inferior e que não conhece seus pais, até o final do livro pelo menos. 
Os problemas começam aí.
Emma, posso dizer, é um exemplo de jovem daquela época: fútil, esnobe e egoísta, mas, ao mesmo tempo, preocupada com as pessoas que a amam e com um autocontrole incrível sobre seus sentimentos.
Ela começa  a "educar" Harriet para que ela consiga um casamento "decente", fazendo com que a amiga rejeitasse o pedido de casamento do homem que ela amava, colocando pensamentos de que Harriet era superior e deveria agir e se comportar como tal. Isso foi somente prejudicial, pois Harriet se tornou esnobe e arrogante (apesar de ter um bom coração) e, o pior é que ela estava em uma classe muito inferior.
Emma não percebeu isso a princípio, apesar dos conselhos de seu amigo e cunhado Mr. Knightley, um homem de sabedoria, um ótimo coração e com uma enorme percepção . Diferente de Emma que tem um péssimo senso de perspicácia  e dessa forma colocará Harriet em situações que te farão pensar "pobre, pobre Harriet".
A história fica mais divertida com a chegada de Jane e do Sr. Frank Churchill. 
A história se desenvolve em um ritmo delicioso, com bailes, piqueniques e acontecimentos marcantes. 
O final da história foi surpreendente para mim. E confesso que apesar de ter demorado um pouco no início, não consegui mais largar ao chegar no, digamos clímax. 
Sinceramente não há nada como Jane Austen. 


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